O estudo inédito “Meninos: Sonhando os homens do futuro”, realizado pelo Instituto PDH e PapodeHomem, com o apoio da Natura e do Pacto Global da ONU, acaba de divulgar resultados da primeira parte da pesquisa, que envolveu mais de 11 mil pessoas da América Latina para entender o perfil dos meninos em idade escolar do Brasil, Argentina e México.
A pesquisa buscou investigar as principais dores, dilemas, sonhos e potências dos prováveis futuros homens e apontou que 6 em cada 10 meninos afirmam não ter referência positiva de masculinidade. O estudo também concluiu que somente 5 em cada 10 meninos de 15 a 17 anos têm certeza de que são amados pelo pai. A percepção varia entre os diferentes grupos étnicos, sendo os meninos brancos os que menos duvidam do amor do pai (35%) e os meninos negros os que mais têm dúvidas (49%).
Os insights do estudo reforçam a urgência de criar espaços de acolhimento, em que os meninos possam se sentir ouvidos, compreendidos e preparados para enfrentar o futuro de forma saudável. A masculinidade tradicional, muitas vezes associada à repressão de emoções e comportamentos violentos, precisa ser repensada para que possamos criar uma geração de homens mais conscientes, respeitosos e equilibrados.
Como podemos educar os meninos do futuro diante do contexto em que estamos? Quais são as referências que eles recebem durante o processo de amadurecimento? A falta de modelos de masculinidade que os meninos possam admirar e seguir gera consequências profundas — tanto para eles quanto para a sociedade como um todo. Para educar os homens do futuro, precisamos olhar para os homens do agora.
Confira a Live Café com Transformação: ‘Meninos: Sonhando homens do futuro’
Falamos mais sobre o assunto no Café com Transformação, nossa live no LinkedIn. As fundadoras da consultoria Maternidade nas Empresas, Luciana Cattony e Susana Zaman receberam Guilherme N. Valadares, sócio fundador e diretor de pesquisa do PapodeHomem e Instituto PDH, e Zé Ricardo, Coordenador de comunicação do projeto “Meninos: Sonhando Os Homens Do Futuro”.
Foi um bate-papo incrível em que foram apresentados os principais achados do estudo e como podemos contribuir para a construção de novos modelos de masculinidade.